O termo quiet quitting ganhou força no último ano, por isso, você provavelmente já ouviu falar dele ou conhece pessoas próximas que vivenciaram esse fenômeno. Muitos profissionais, sobretudo os da Geração Z, aderem ao movimento por causa das insatisfações com relação ao ambiente de trabalho.
A falta de motivação e desconexão com a empresa faz com que eles não se sintam motivados o suficiente para dar o melhor de si no dia a dia. Como resultado, a produtividade e motivação caem, ao mesmo tempo em que a companhia passa a ser mal vista no mercado.
Saiba que, apesar de crescente, é possível entender o quiet quitting e proporcionar o melhor aos seus colaboradores, com estratégias eficientes, com o employer branding.
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O que é quiet quitting?
Conhecido como “demissão silenciosa”, em tradução livre, o movimento reúne profissionais que não se sentem valorizados, nem satisfeitos no ambiente de trabalho. No entanto, ao invés de pedirem demissão, eles fazem apenas o necessário às suas funções e passam os dias assim – até serem mandados embora, de fato.
Para muitos, essa é uma maneira de estabelecer um equilíbrio entre carga horária e saúde mental.
Aqui no Brasil, por exemplo, vemos que, devido às instabilidades na economia e ao grande número de desempregados no mercado, muitos profissionais não querem e nem podem ser demitidos. Por isso, eles executam apenas o que foi designado no contrato de trabalho, sem mais nem menos.
Quiet Quitting em dados
Uma pesquisa feita pela consultoria EDC Group mostra que 12% dos brasileiros já adotaram a prática. Ao todo, mais de 300 profissionais participaram do estudo.
O levantamento demonstra que 19,51% dos entrevistados se sentem angustiados, desmotivados e sobrecarregados – em sua maioria mulheres, entre os 25 e 34 anos.
Além disso, 59% das mulheres se sentem sobrecarregadas, em relação a 57% dos homens, o que gera uma inclinação ainda maior ao burnout.
De 2019 a 2022, o número de funcionários engajados caiu bruscamente, como indica outra pesquisa, desta vez realizada pelo Instituto Gallup.
Segundo dados, a quantidade de colaboradores engajados caiu seis pontos, ao mesmo tempo em que o número dos desengajados aumentou na mesma proporção.
Isso demonstra que cada vez mais pessoas estão insatisfeitas com seus trabalhos, sobretudo profissionais da Geração Z, nascidos entre 1995 e 2010.
Apesar do fenômeno crescer cada vez mais, vemos uma oportunidade no fim do túnel. Não pense que é o fim do mundo: na verdade, estamos numa fase de aprimoramento. Essa é a hora de ajustar a gestão do trabalho, em prol de um mercado cada vez mais equilibrado e saudável para as próximas gerações.
Sinais do quiet quitting
Apesar de silencioso, é possível evidenciar algumas consequências da demissão silenciosa no ambiente de trabalho.
Conformismo com resultados ruins
Ao invés de se chocar e tentar melhorar o trabalho no dia a dia, um colaborador insatisfeito não se abala com resultados ruins. Ele se conforma e segue para a próxima tarefa.
Pouco ou nenhum envolvimento
Conforme o passar do tempo, o colaborador pode entregar trabalhos com menos qualidade, se distrair com mais frequência, não seguir as normas da empresa ou a não cumprir os prazos previstos.
Falta de compromisso
Como vimos, um funcionário insatisfeito não faz questão de se envolver. Ele não comparece a reuniões ou eventos, até mesmo os de descontração, nem se compromete com novos projetos.
Menos pontualidade no dia a dia
O quiet quitting também pode fazer com que o colaborador chegue mais tarde, saia mais cedo, entregue atestados com frequência ou tire mais folgas que o permitido no trabalho.
Desinteresse e apatia
Um colaborador desengajado não se interessa pela empresa. Ele não liga para novidades, iniciativas ou novos projetos.
Sem contar a falta de interesse pelas metas ou propósitos designados pela organização. O funcionário não se esforça para atingir ou superar objetivos.
Esses são apenas alguns dos sinais que revelam quando um profissional está seguindo o quiet quitting. Isto acontece porque ele não consegue se conectar efetivamente com a instituição, por causa de fatores, como:
- remuneração baixa ou pouco atrativa;
- falta de reconhecimento;
- ambiente organizacional ruim;
- sobrecarga de trabalho;
- relacionamento ruim com o líder ou equipe;
- falta de igualdade e representatividade no ambiente de trabalho.
O que minha empresa deve fazer para evitar o quiet quitting?
O quiet quitting está diretamente relacionado ao modo como a empresa gere os colaboradores. Por isso, é papel dos líderes estar atento aos funcionários e identificar qualquer padrão – seja bom ou ruim.
Um levantamento feito pela Octanner mostra que 79% dos funcionários parariam de seguir o movimento, caso recebessem mais reconhecimento por seus esforços. Para eles, essa pequena atitude é capaz de melhorar o engajamento e desempenho no trabalho.
Diante desse fato, vemos que o employer branding é uma das principais estratégias que podem ser adotadas por gestores em prol de um ambiente de trabalho mais equilibrado e harmônico.
Aproveite os benefícios do employer branding!
O employer branding representa um conjunto de estratégias responsáveis por dar vida a organizações cada vez mais inclusivas, respeitosas e equilibradas. Para tanto, recursos e ferramentas são traçados para transformar a imagem da empresa, tanto na teoria como na prática, e, assim, atrair e reter profissionais talentosos.
Por meio desta estratégia, líderes conseguem verificar o que precisa ser reajustado, com o intuito de reforçar pontos positivos dentro e fora da organização. No employer branding, o objetivo é manter todos comprometidos não só com o trabalho, mas com os propósitos da empresa como um todo.
Mas, ao invés de prestar atenção apenas nos números, o foco aqui é o bem-estar de cada colaborador. Dar valor a cada profissional que faz parte da sua empresa é a melhor maneira de reduzir altas taxas de insatisfação e construir um ambiente cada vez melhor.
A construção de um bom time começa na estruturação de uma liderança engajada e comprometida. Só assim é possível oferecer experiências positivas e estimular o desenvolvimento de um espaço saudável e seguro.
A Se Candidate, Mulher! está preparada para ajudar sua empresa a crescer. A partir de estratégias personalizadas, vamos construir uma organização acima da média, capaz de atrair as melhores profissionais do mercado, reter colaboradoras e manter a produtividade sempre em alta.
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