A síndrome do impostor acontece quando a pessoa tem dificuldade em aceitar e reconhecer suas conquistas, pois acredita que todo o seu sucesso e êxito se devem à sorte ou porque alguém ajudou. Assim, a pessoa acredita que “não é isso tudo que os outros pensam”, e que a qualquer momento alguém irá desmascará-la.
De acordo com uma pesquisa da Universidade Dominicana da Califórnia, mais de 70% das pessoas já se sentiram “uma fraude” no ambiente de trabalho alguma vez na vida, o que ressalta a importância de tratarmos o tema.
Algumas características de pessoas com esse perfil no trabalho são o perfeccionismo extremo e o saber insuficiente, sempre. Também é comum achar que precisar de ajuda é fracassar; achar que ter dificuldades é para incompetentes e se autossabotar constantemente.
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Hoje em dia, entende-se que a síndrome é mais recorrente em mulheres, que além de terem que lidar com múltiplas jornadas de trabalho, se deparam diariamente com o sentimento de incapacidade, de que poderiam estar realizando mais. Essa condição é tão grave que várias mulheres bem-sucedidas e de prestígio já se abriram quanto a essa sensação incômoda, como Meryl Streep, Emma Watson, Kate Winslet e até Michelle Obama.
Existem vários tipos da síndrome do impostor, e ela pode atingir cada pessoa de forma singular. Abaixo, selecionamos os cinco tipos mais comuns. Confira:
Perfeccionista
Os perfeccionistas estabelecem objetivos extremamente altos para si mesmos e, quando não conseguem atingir um objetivo, experimentam grandes dúvidas e se preocupam com o julgamento. Quer eles percebam ou não, esse grupo também pode ser bem controlador, sentindo que, se eles querem algo bem feito, eles têm que fazer isso sozinhos.
Mulher maravilha/ Super-homem
Como as pessoas que experimentam esse fenômeno estão convencidas de que são inferiores aos seus colegas de trabalho, muitas vezes se forçam a trabalhar cada vez mais e mais para se comparar a colegas. Mas isso é apenas um falso encobrimento de suas inseguranças, e a sobrecarga de trabalho pode prejudicar não apenas sua saúde mental, mas também seus relacionamentos com os outros.
A solitária/ O solitário
As pessoas que sofrem na hora de pedir ajuda, como se isso revelasse suas fraquezas, são o que Young chama de solitários. Não há problema algum em ser independente, mas não na medida em que você recusa a assistência dos outros para provar seu valor.
A gênia/ O gênio natural
Essas pessoas julgam a facilidade e a velocidade com base em suas competências em oposição aos seus esforços. Em outras palavras, se elas demoram muito para dominar algo, sentem vergonha. Eles colocam sua barra interna lá em cima, assim como os perfeccionistas. Mas os tipos de gênios naturais não se julgam somente com base em expectativas altas, mas também com base em acertar as coisas na primeira tentativa. Quando eles não conseguem fazer algo de forma rápida ou fluente, o alarme soa.
A especialista/ O especialista
Os especialistas medem seu desempenho com base em “o que” e “quanto” eles sabem ou podem fazer. Acreditando que nunca saberão o suficiente, eles temem ser expostos como inexperientes ou incapazes. Esse tipo é bem comum dentro de áreas de tecnologia, especialmente em pessoas mais novas e mulheres.
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