Quem acompanha as novidades no mundo da inovação sabe que o primeiro semestre tem sido desafiador para as startups brasileiras. Matérias como “Demissões em massa, dinheiro escasso: qual o cenário atual e o futuro das startups?” estamparam as mídias. Para entender o complexo panorama atual, é preciso dar um passo para trás e revisar o ano de 2021, quando os noticiários faziam o caminho inverso: exaltavam o sucesso das startups em meio à pandemia…
Então vamos lá: o ano passado foi histórico para a inovação brasileira. Apesar da dificuldade econômica provocada pela pandemia, o setor apresentou aumento de 200% no volume aportado. Foram US$ 9,4 bilhões (cerca de R$ 53 bilhões) injetados nesse setor, quase 2,6 vezes o que foi captado pelas empresas desse segmento em 2020, US$ 3,5 bilhões.
Tudo isso culminou em muitas contratações. De acordo com o Relatório 2021 Wrapped Brazilian Startups, foram mais de 100 mil pessoas contratadas. Na época, estavam em ascensão principalmente as startups chamadas “unicórnio”, ou seja, que valem mais de US$ 1 bilhão. Até então, nunca havia existido um crescimento tão rápido!
A maré baixa após a cheia
E então voltamos para abril/maio de 2022, momento em que o mercado de startups foi surpreendido com uma série de desligamentos em massa que ocorreram, na maioria das vezes, justamente nas Startups Unicórnios, categoria que mais cresceu no último ano. Como isso é possível?
A resposta está em uma palavra: desaceleração. As empresas que estão passando por esses desligamentos não conseguiram sustentar o ritmo acelerado do ano anterior, e agora estão precisando fazer cortes. Parte disso se deu pelo próprio mercado, que apresenta aumento de taxas e também pelos investimentos escassos.
E nesse cenário, como ficam as mulheres?
Partimos aqui de um dado: mulheres são historicamente mais afetadas pelo desemprego. No 4° trimestre de 2021, a taxa de desemprego no país recuou para 11%. Parece um avanço positivo, não é? Não para as mulheres, que ficaram com a taxa acima da média nacional. Para eles, o desemprego foi estimado em 9%; já para elas, em 13,9%.
São com esses números em mente que criamos um programa específico para auxiliar as mulheres afetadas pelas recentes demissões em massa nas startups. Passar por isso não é nada fácil para nenhum dos lados, e independente das razões, nós nos levantamos e oferecemos ajuda às mulheres atingidas por essa onda.
Assim surge o #RecolocaSCM edição especial. Para esse programa, disponibilizaremos acessos da SCM Academy, nossa plataforma onde preparamos mulheres para performarem nos processos seletivos a fim de acelerar a recolocação desse grupo de mulheres. Nosso objetivo é recolocar essas mulheres no mercado de trabalho em tempo recorde!
Faremos isso através de conteúdos e exercícios sobre os temas necessários para brilhar nos processos seletivos como: Autoconhecimento, Currículo, LinkedIn, Comunicação, Entrevista, Carreira, entre outros.
Além disso, acreditamos na potência da rede de apoio que construímos ao longo dos últimos 2 anos, e ficaremos muito felizes em receber essas mulheres em nossa comunidade para que elas possam compartilhar experiências, encorajar umas às outras e juntas alcançarem o tão sonhado SIM!
Por isso, contamos com a sua ajuda para compartilhar esse programa com mulheres que possam ter sido atingidas ou até mesmo se inscrever, caso você tenha sido afetada por essa onda de desligamentos.
Clique aqui para saber mais informações sobre o #RecolocaSCM e faça sua inscrição até o dia 10 de junho!
Vários veículos de comunicação fortaleceram a disseminação dessa iniciativa para que ela possa alcançar o máximo de mulheres, como o UOL, Economia SP, Startups.com e Startupi.
No mais, reconhecemos que essa situação de instabilidade afetou a todos independente do gênero, portanto que você quiser ajudar, indicando ou oferecendo uma oportunidade para essas pessoas, pode conferir a relação clicando aqui.