Para começarmos a explicar nossa metodologia para mais contratar mulheres, é preciso voltar ao nascimento da SCM. Se você já nos acompanha há um tempo sabe que durante o ano de 2020, primeiro ano da Se Candidate, Mulher! (SCM), mentoramos mais de 2.000 mulheres gratuitamente para entender o que fazia elas se candidatarem a uma vaga no final de contas.
E, paralelo a isso, conversamos com mais de 80 empresas para buscar onde estava a dificuldade na contratação de mulheres. Foi assim que surgiu toda a base metodológica por trás do nosso trabalho!
Essas pesquisas de campo nos levaram a 3 palavrinhas mágicas que formam a nossa metodologia: Atração, Desejabilidade e Performance (ADP).
Essas palavras formam a nossa metodologia para contratar mulheres. Confira:
Atração – responsabilidade da empresa
A mulher precisa ser atraída para a vaga, e aqui não estamos falando sobre divulgação de link das vagas em comunidades de mulheres, é muito mais, alguns pontos que podem ser checados nesse momento:
- Como é a sua comunicação da vaga?
- A linguagem é neutra ou direcionada especificamente para mulheres?
- Sua comunicação visual faz com que ela se identifique?
- A descrição da vaga é bem feita?
- Os requisitos são realmente necessários? Ou tem alguns que são dispensáveis?
- Como a sua empresa se posiciona nas redes sociais?
Desejabilidade – responsabilidade da empresa
Diferentemente de outros gêneros, o fator desejabilidade é muito forte para as mulheres. Ela tem que desejar fazer parte da sua empresa e a melhor forma de fazer isso é com representatividade e envolvimento do seu time nos processos seletivos.
Por isso, alguns pontos que podem te ajudar nessa reflexão:
- Possuo benefícios atraentes?
- Envolvo as mulheres do meu time na comunicação e no processo seletivo?
- Mostro em palavras das próprias mulheres da empresa como é trabalhar aqui?
Performance – responsabilidade da mulher
Por fim, uma das grandes queixas das empresas que nos deparamos foi que as mulheres se perdiam no funil de contratação. Elas sabem se vender menos no currículo e numa entrevista, por exemplo. Por isso inserir, apesar de ser uma responsabilidade dela, uma parte de recruitment education no seu processo pode ser a cereja desse bolo. Bom pra você e bom pra ela.
Aqui, modéstia parte é um assunto que dominamos, por isso que conseguimos não só um grande volume de candidaturas, mas um grande volume de mulheres chegando ao final dos processos seletivos e serem contratadas. O currículo que passa na triagem, o LinkedIn que é encontrado nas buscas e o posicionamento que as aprova numa entrevista.
Pode parecer trabalhoso, mas fazer tudo isso pode:
- Reduzir o seu tempo de contratação
- Reduzir o seu custo de contratação
- Aumentar o número de mulheres no seu quadro.
Para ficar ainda mais por dentro do assunto contratação de talentos femininos, leia o texto que escrevemos sobre o que você pode estar fazendo errado.